Formatos orgânicos na arquitetura
Moda ou costume?
As formas orgânicas estão se destacando como uma das principais tendências da arquitetura e do design de interiores deste ano. Elas tiveram grande destaque em diversos eventos do setor ao redor do Brasil e do mundo no final do ano passado, ganhando cada vez mais popularidade.
Ao longo dos anos, com a chegada dos estilos moderno e contemporâneo, as linhas retas passaram a dominar, sendo consideradas sinônimo de elegância, austeridade e sofisticação, elas são facilmente encontradas nas fachadas residenciais atuais.
No entanto, após a pandemia do Covid-19 as preferências mudaram, agora estamos presenciando um retorno ao movimento das formas orgânicas pois buscamos lares mais aconchegantes, confortáveis e que nos proporcionem boas sensações. É por isso que as formas orgânicas e o design curvo voltaram com força total.
As formas orgânicas, como o próprio nome sugere, são inspiradas na natureza, como as plantas, flores, céu, frutas, água e animais. Por remeterem a organismos vivos, elas trazem consigo ideias de movimento, maleabilidade, curiosidade, leveza e até mesmo sensualidade.
Na arquitetura e na decoração, essas formas orgânicas são redesenhadas de várias maneiras, desde traçados curvos, até acabamentos com referências naturais. Na década de 1960, o design curvo foi extremamente popular, com móveis e até mesmo estruturas apresentando formas mais suaves e arredondadas, como os famosos arcos. Essa abordagem trazia um toque alegre e acolhedor aos ambientes.
Será que essa tendência continuará sendo uma aposta para os eventos do segundo semestre de 2023?